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Crédito para energias renováveis: como pedir?

Aproveitar o sol para ter eletricidade em casa ou aquecer a água? É possível pedir crédito. Saiba como.

 

Sistemas fotovoltaicos, bombas de calor, ou mesmo um ponto de carregamento para o carro elétrico? Existem alternativas renováveis para ter energia em casa e aquecer a água. Mas serão sistemas caros? Se o preço for um entrave, pode recorrer ao crédito.

Para aparelhos que usem ou produzam energias renováveis há um produto específico com uma taxa de juro máxima definida pelo Banco de Portugal. Essa taxa é inferior à de um crédito pessoal sem finalidade. O que deve fazer? Que cuidados deve ter?

Fazer contas com a taxa

A taxa anual de encargos efetiva global (TAEG) é fundamental para a escolha de crédito para energias renováveis. Para este objetivo, é mais baixa do que as taxas aplicadas a créditos sem finalidade.

O Banco de Portugal fixa trimestralmente o limite máximo das taxas a aplicar neste tipo de crédito. Se a taxa máxima for ultrapassada, deve reclamar junto desta instituição.

Este crédito pode ser contratado por um prazo até dez anos. Mas é recomendável que o tente encurtar o mais possível, tendo em conta uma prestação comportável. O crédito ficará mais caro quanto maior for o prazo.

Não há diferença entre os equipamentos

Para pedir um crédito para este fim, basta que o projeto do consumidor se enquadre na categoria de energias renováveis.

Não há distinção entre equipamentos. As condições do financiamento são as mesmas se pretender adquirir um sistema fotovoltaico para autoconsumo, uma bomba de calor para obter água quente em casa ou instalar um ponto de carregamento de veículos elétricos.

Documentos a apresentar

Para contratar este crédito, é necessário que apresente vários documentos.

Além dos que comprovam a situação financeira e profissional, como recibos de vencimento e declaração de IRS, é preciso um comprovativo da despesa a efetuar, como uma fatura pró-forma, uma nota de encomenda ou um orçamento. Só assim pode provar o destino do empréstimo.

O consumidor não precisa de ter um valor para dar de entrada. As instituições de crédito também permitem incluir os custos da contratação do crédito no financiamento. Mas, se não precisar, esta opção não é aconselhável, pois implica o pagamento de juros sobre esse montante, o que vai encarecer o crédito.