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5 plantas que não precisam de muita luz

Gosta de plantas, mas a sua casa é pouco iluminada? Há solução: devido às suas características, algumas plantas toleram ambientes com pouca luz.

 

As plantas que não precisam de muita luz adaptam-se bem a espaços mais sombrios e com entrada limitada de luz solar.

Mas, como quaisquer outras plantas, precisam de cuidados específicos para se manterem saudáveis. Saiba como cuidar de cinco tipos de plantas que requerem pouca luz.

1. Aglaonema

No geral, esta é uma planta de fácil manutenção, que aprecia a sombra e a luz difusa. Regue-a uma ou duas vezes por semana, deixando a superfície secar entre as regas e pulverize regularmente a folhagem. No inverno, reduza a água.

Embora esta planta requeira humidade, se a zona entre as raízes e o caule estiver a apodrecer, é sinal de excesso de água.

A aglaonema tolera ambientes quentes e frescos, mas nunca abaixo dos 15 °C. Se notar manchas nas folhas, pode ser sintoma de temperatura muito baixa. Proteja-a também de correntes de ar.

Uma nota importante: no verão e no outono, flores parecidas com jarros podem dar lugar a pequenas bagas tóxicas. Nessas alturas, a planta deve ser mantida fora do alcance das crianças e dos animais de estimação.

2. Arália

É uma planta robusta e flexível, mas, embora tolere grandes variações de temperatura, o ideal é mantê-la entre os 15 °C, no verão, e os 10 °C, no inverno. Pode instalá-la num local fresco da casa, como um corredor, ou em espaços mais quentes, desde que pulverize regularmente a folhagem.  

Fica bem a alguma distância das janelas e até numa exposição a norte, mas são os ambientes com meia-sombra ou luz difusa os seus prediletos. Instale-a, por isso, de preferência, perto de uma janela, mas ligeiramente à sombra.

 Regue-a uma ou duas vezes por semana, entre a primavera e o outono, deixando secar ligeiramente a superfície entre regas. No inverno, apenas precisa de ser regada uma vez por semana.

Se vir filamentos poeirentos na planta, isto pode dever-se a um ataque de aranhiços-vermelhos. Nesse caso, aumente a humidade ambiente.

3. Aspidistra

É das plantas de interior mais resistentes. Consegue vingar em espaços com pouca luz, ar seco, em corredores frios, etc., e, graças à robustez das suas folhas, as invasões de insetos raramente acontecem.

Prefere a meia-sombra ou, até mesmo, a sombra, o que constitui um dos seus trunfos. Por esse motivo, evite o sol direto. E esteja atento: se surgirem manchas acastanhadas e queimadas nas folhas, isso poderá dever-se a uma exposição excessiva ao sol ou a água a mais. Como tal, afaste-a das fontes de calor e de luz e regue-a menos.

A aspidistra precisa de muito pouca água, logo, entre as regas, deixe a terra secar ligeiramente. No verão, sobretudo nos picos de calor, pulverize ocasionalmente as folhas.

Robusta por excelência, adapta-se a grandes variações de temperatura, entre 7 °C e 21 °C, mas pode suportar até -15 °C, desde que coberta com um véu que a proteja do frio e da geada.

No entanto, a sua temperatura favorita situa-se entre os 13 °C e os 17 °C.

É de crescimento lento, por isso, apenas produz quatro ou cinco folhas por ano.

4. Avenca

De aspeto delicado, é uma planta fácil de cuidar, desde que não lhe falte humidade. A avenca é muito sensível ao ar seco e quente, e as pontas podem secar caso se descuide. Mantenha a terra húmida e pulverize as folhas com regularidade. Se as extremidades das folhas ficarem amarelas ou castanhas, pode mesmo mergulhar o vaso em água uma vez por semana. Depois, deixe escorrer bem.

Estas plantas preferem temperaturas na ordem dos 15 °C a 20 °C. Acima dos 21 °C, é fundamental aumentar a humidade ambiente, para evitar que as pontas das folhas comecem a secar. Abaixo dos 13 °C, o seu crescimento é muito lento, não resistindo a temperaturas inferiores a 10 °C.

Para mantê-la saudável, tenha cuidado com as correntes as de ar, afaste-a de fontes de calor e nunca a exponha a sol direto.

5. Orelha-de-elefante (Alocasia macrorrhizos)

As folhas da alocasia chegam a atingir 40 centímetros de comprimento e 20 centímetros de largura, daí o nome “orelha-de-elefante”. Esta planta tanto se adapta a locais bem iluminados como mais sombrios, mas sempre sem luz solar direta. A sua apetência por ambientes húmidos leva a que se dê bem em casas de banho, desde que com janela.

Regue-a regularmente no verão, para que a terra se mantenha húmida, e pulverize a folhagem com frequência. No inverno, espace as regas.

Esta é uma planta de crescimento rápido que requer transplantações anuais.

Se vir aglomerados brancos semelhantes a algodão, podem ser sinal de cochonilha-farinhenta. Para se livrar deles, limpe as zonas afetadas com algodão ou um pano com álcool etílico, tendo o cuidado de não espalhar a infestação para as folhas sãs. Para tal, vá mudando o algodão, com frequência. Poderá também usar água com sabão azul e branco, ou até detergente da loiça.

E, tenha cuidado: a seiva da Alocasia é irritante para a pele. Além disso, é tóxica e, como tal, não pode ser ingerida, pelo que a planta deve ser mantida fora do alcance de crianças e de animais de estimação.